Há canalhas usando a morte do PM para faturar a cadeira de deputado federal.
Não importa o nome do “guerreiro” Policial Militar que morreu em confronto com seus colegas após “surto psicótico” no farol da barra, ontem, dia 28 de março de 2021.
Não importa a dor dos seus familiares: pai, mãe, filhos, amigos.
Não importa quem era e o valor da sua vida.
Este, é o momento ideal.
É o fato perfeito para se lançar, novamente, como um defensor das polícias, subir em um palanque e, em plena pandemia, propor um motim nacional das PM´s.
Estão chegando as eleições para presidente, deputados estaduais e senadores e, tal qual aconteceu com os caminhoneiros, os polícias militares são a massa ideal para mover uma onda de ódio e caos pelo país e faturar votos em quantidade suficiente para levar oportunistas que hoje sentam nas cadeiras de assembleias legislativas, a postos de deputados federais, representantes das classes policiais.
O que levou o soldado baiano ao surto?
Bem, isso não importa, o que importa é a fatura política.
Com camuflagem verde e amarela, a imagem é perfeita para uma campanha política.
E se vier um motim nacional, quantos outros morrerão?
Para esses oportunistas, pensar nisso agora é esquecer da campanha de 2022.
Mortes agora, não importam, vamos pensar na fatura política.